Sim. O hábito de fumar tabaco é considerado um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de boca. Aproximadamente 90% dos pacientes com câncer de boca são fumantes. Muitas evidências clínicas mostram que fumantes têm duas a três vezes mais chances de desenvolver câncer de boca que a população em geral.O câncer de boca pode se manifestar de várias formas:
- pequenas feridas ou úlceras indolores que não cicatrizam em 15 dias ou mais;
- manchas brancas, manchas vermelhas ou a combinação de áreas vermelhas e brancas;
- crescimentos teciduais: formações de aumento de volume: nódulos (“caroços”) ou verrugas.
Os fumantes passivos absorvem nicotina, monóxido de carbono e outras centenas de substâncias da mesma forma que os fumantes, embora em menor quantidade. A quantidade de tóxicos absorvidos depende da extensão e da intensidade da exposição, além da qualidade da ventilação do ambiente onde se encontra a pessoa. Entre as consequências do fumo passivo em crianças estão: maior risco de doenças infecciosas do trato respiratório como bronquite e alergias, otite média, asma, doenças cardiovasculares, distúrbios de comportamento e do desenvolvimento neurológico e câncer, principalmente do pulmão. Todos estes efeitos são muito semelhantes aos descritos em adultos, mas as crianças são mais suscetíveis à toxicidade da fumaça do cigarro por serem imaturos em sua constituição. A associação do fumo passivo com o câncer de boca ainda não está comprovada. Entre os pacientes não-fumantes que apresentam a doença, a maioria é do sexo feminino, muito jovem e que possui algum tipo de mutação em genes supressores tumorais como o p53. O tipo de tratamento recomendado depende da origem do câncer e de sua fase de desenvolvimento. Os tratamentos mais comuns para o câncer de boca são cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Se câncer é descoberto em uma fase mais precoce, as chances de tratamento com sucesso são muito maiores. Os tumores no estágio I e II são aqueles onde o câncer é menor que 4 centímetros em seu maior diâmetro, e não se disseminou para os linfonodos. Os cânceres de boca nesta fase podem ser tratados com uma boa chance de cura, usando cirurgia ou radioterapia. Tumores nos estágios III e IV são cânceres que estão mais avançados, são grandes, envolvem mais de uma parte da boca, ou se disseminaram para um linfonodo. Estes cânceres normalmente são tratados com cirurgia mais extensa, radioterapia, quimioterapia, ou radio e quimioterapia combinadas. A recuperação dos tratamentos do câncer de boca também pode incluir a reabilitação para recuperar a habilidade de falar e de comer, como também uma cirurgia estética se uma cirurgia mais extensa foi feita. O câncer de boca pode matar! A maioria dos casos não é letal, porém a sobrevida do paciente dependerá do estadiamento da lesão no momento do diagnóstico e da saúde geral do paciente.
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