Todos, desde antiguidade sabem, ou melhor, percebem que as características físicas são passadas de pais para filhos. Usando isso os homens usavam cruzamentos seletivos para melhorar animais e plantas, mas em alguns casos ocorriam fatos, ou características inesperadas. Não havia explicação para tais fatos, até por volta de 1860. O padre Gregório Mendel propôs os mecanismos de hereditariedade.
Mendel que por meio da observação e de estatísticas matemáticas, afirmou que os “traços” que se manifestavam na prole eram provenientes de uma unidade herdada do progenitor masculino e uma do progenitor feminino; conceituaram que a unidade herdade dos progenitores era o gene e que esse era transmitido ao longo das gerações.
Por volta de 1910 já era aceito que o fenótipo era determinado pela combinação de genes que compreendia o genótipo e após anos de estudos os pesquisadores acreditavam que os genes estavam no interior do núcleo e que provavelmente estavam associados aos cromossomos (Corpo Colorido) que podia ser visto por microscopia óptica no metáfase.
Mas ainda não se sabia como esse mecanismo funcionava, qual era o veículo transportador da hereditariedade, ou seja os genes.
Resumindo de uma forma simplista os conhecimento até aquele momento tinhamos: Os genes estão localizados nos cromossomos e esses são formados de DNA e proteínas histonas, e a quantidade de DNA é muito superior a de proteínas histonas.
Com isso os pesquisadores se deparam com um novo dilema: O gene estava localizado nas proteínas ou no DNA?
As respostas começaram a surgir a partir de 1928 quando Fred Griffth estudando a pneumonia percebeu que injeções de misturas de bactérias patogênicas mortas (lisas) e bactérias vivas não patogênicas (rugosas) podiam produzir pneumonia em cobaias, isso ocorria devido ao fato de uma pequena porcentagem de bactérias rugosas se transformarem em bactérias lisas. Analisando os estudos de Griffth, Oswald Avery, et al, demonstraram que a informação para a produção da cápsula estava contida no DNA por meio da repetição do experimento de Griffth acrescentando aos procedimentos as Proteases, RNases e DNases.
Mas a prova final de que o DNA era a substância constituinte dos genes veio em 1952, com o experimento em bacteriófagos.(Alfred Hershy / Martha Chase), esse experimento consistia em usar fagos marcados com enxofre radioativo, no envoltório protéico, e fósforo radioativo no DNA; esse fago foi usado para infectar uma bactéria, a bactéria infectada produziu novos fagos com o DNA marcado e com o envoltório protéico com P normal.
Depois que foi descoberto o veículo de transporte dos genes era preciso saber como esse transporte é feito. Isso foi feito quando James Watson e Francis Crick propuseram a estrutura do DNA, molécula formada por uma fita dupla anti-paralela, com complementaridade e especificidade das bases nitrogenadas e com um processo de duplicação in vivo ser semi-conservativo explica em parte características físicas que eram e são observadas até hoje nos animais e plantas.
Fonte: bioinfo-aula.blogspot
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